sexta-feira, 15 de maio de 2009

Eu prefiro...



Prefiro a tristeza da partida a nunca ter me esparramado num abraço...Prefiro o amargo sabor do “não” a nunca ter tido coragem de sair da dúvida...Prefiro o eco ensurdecedor da saudade a nunca ter provado o impacto de um beijo forte e apaixonado... daqueles que recolocam todos os nossos hormônios no lugar!
Prefiro a angústia do erro a nunca ter arriscado...Prefiro a decepção da ingratidão a nunca ter aberto meu coração...Prefiro o medo de não ter meu amor correspondido a nunca ter amado ensandecidamente.
Prefiro a certeza desesperadora da morte a nunca ter tido a audácia de viver com toda a minha alma, com todo o meu coração, com tudo o que me for possível...Enfim, prefiro a dor, mil vezes a dor, do que o nada...
Não há – de fato – algo mais terrível e verdadeiramente doloroso do que a negação de todas as possibilidades que antecedem o “nada”.
E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir, desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e ame, dê o seu melhor, faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez...
Porque você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar...Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo...Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração...
:: Rosana Braga ::

Glogster

Quem sou eu?




Às vezes não sei quem sou... ando perdido nestas encruzilhadas que a vida me propõe... por vezes sigo mesmo o caminho errado, somente para me aperceber de que já não me é dada a oportunidade de trilhar o certo... Aprendi que há coisas que simplesmente não estão destinadas a acontecer, enquanto outras são simplesmente inevitáveis, independentemente da minha vontade de querer ou não contrariá-las... Quando a vida me magoa deixo que a chuva se misture às minhas lágrimas e sigo em frente... sempre em frente... uma folha jogada no vento... à mercê das suas correntes... com nada mais que uma ténue esperança de chegar a bom porto... Este sou eu... e estas as minhas palavras... parte daquilo que fui, parte daquilo que sou... necessariamente parte do que serei... Sejam bem-vindos ao meu pequeno mundo de sonhos e contradições...